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Parada obrigatória em Israel – Carmel Market (Shuk HaCarmel)

  • Priscila Ishimaru
  • 26 de mai. de 2019
  • 3 min de leitura

Se você é como eu e adora explorar a culinária local de cada cidade ou país, leia esse post.

Nada melhor para conhecer a gastronomia local do que visitar os mercados centrais, em Israel existem vários.

Como fiquei mais tempo em Tel Aviv, decidi conhecer o famoso Carmel Market, maior mercado da cidade. Um mercado extenso, onde os comerciantes vendem de tudo, desde artigos até comidas. É uma agitação, barulho, cores, cheiros, gente falando hebraico, inglês e árabe. Uma loucura mas é fascinante.

O Mercado fica aberto todos os dias, de domingo á sexta feira, do início da manhã até ás 19h, exceto as sextas feiras que fecha mais cedo por conta do Shabat.

Shabat é um dia de descanso semanal do judaísmo, não só o mercado como qualquer estabelecimento da cidade, fecha ás 16h.

Todas as noites de shabat é típico fazerem um jantar em casa para os amigos ou para a família. Graças ao Oz (namorado da minha amiga e israelense), fiz parte da tradição. É costume fazer pratos que são feitos pelas suas famílias e assim vão passado de geração em geração.

Continuando, passamos lá na quinta feira para comprar os ingredientes do jantar e fazer a orgia gastronômica no mercado haha

Falar de Israel e não falar dos temperos é quase impossível. O grande diferencial da comida israelense, sem dúvidas é a vasta quantidade de temperos utilizados nas comidas. Como diz o Oz, qualquer comida em Israel, sal e pimenta do reino são obrigatórios.

Não deixe mesmo de comprar os temperos, eles deixam experimentar tranquilamente, comprei uns 10 temperos diferentes, e não estou falando de tempero artificial são todos naturais, mas a maioria bem apimentado.

Lógico que a páprica e a cúrcuma, são os temperos BÁSICOS e obrigatórios que devem ser comprados no mercado.

Duas frutas básicas que devem ser experimentadas: as tâmaras e a romã.

Pela primeira vez, comi a tâmara fresca e o suco de romã prensado a frio, feito na hora, docinho, docinho sem adição alguma de açúcar.

Romã é uma fruta típica em Israel; é um símbolo que contém muito significado para a vida judaica e os compromissos assumidos pelos judeus.

Uma das sete frutas mencionadas na Torá, contém 613 sementes – uma para cada mitzvá da Lei judaica. A romã lembra a ligação com a comunidade e do compromisso com o "Tikun Olam", e principalmente a responsabilidade moral que cada judeu tem de consertar o mundo e aliviar o sofrimento onde quer que exista.

Por onde você for, vai ter romãs enormes e lindas. Elas são mais usadas no próprio suco, mas em alguns pratos você também vai encontrar- las.

O pão abaixo é um pão muito consumido nos dias de Shabat:

Aliás, Israel tem um grande “problema” tudo é PÃO. E os pães deles são artesanais e feitos de fermentação natural, o que gera um sabor bem mais acentuado e acaba sendo mais saudável também. Então a mocinha aqui, com o glúten sofreu um tiquinho, mas valeu a pena cada mordida rsrs.

Você pega ele direto saindo do forno, é uma delicia.

Possui tendas também, com vários docinhos típicos de lá, a maioria a base de pistache ou tâmara. Pega um bandeijinha, escolha alguns e experimente. Compartilhe com a amiga ou a mãe, se você não quer sair de lá rolando, como eu fiz haha.

Existem várias pastas a base de tahine (pasta de gergelim), só que doce. Coma também. Enfim tire o dia para enfiar o pé na jaca para ir ao mercado.

Não deixe de ir, você vai amar!

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